Especialista alerta sobre o uso abusivo de remédios psicoativos

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Cordeirópolis apresenta alto índice de consumo de remédios dessa categoria

Em todo o território nacional a busca por remédios psicoativos cresceu de forma abundante nos últimos anos. Em Cordeirópolis, cerca de 40% da população utiliza-se desse tipo de medicação. O portal JE10 conversou com um especialista e com a secretária de saúde e buscamos entender a atual situação da população e os serviços mais saudáveis e eficazes oferecidos pelo município.

Loja Barbosa (3)

Conforme o Especialista em saúde mental e Membro da Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental, Geraldo Marsola, os remédios psicoativos afetam diretamente no sistema nervoso central, trazendo soluções momentâneas. Porém, ele explica que os remédios muitas vezes causam uma dependência afetando a qualidade de vida do paciente e criando assim um ciclo de dependência.

“Vemos hoje, que a utilização desses remédios foi banalizada, as pessoas estão tomando sem motivos, sendo que soluções podem ser encontradas no dia a dia, como ver níveis D no sangue pois a vitamina D é uma das principais responsáveis pelo bem-estar, praticar exercícios e outras atividades cotidianas contribuem de forma mais saudável. Vale ressaltar também, que antes de fazer o uso desses medicamentos deve-se consultar um bom profissional da saúde mental, pois são remédios psicoativos que pode causar dependência, influenciando em vários aspectos na vida do paciente”, explicou  Marsola.

Ele ressalta ainda, que atualmente existem outros remédios no mercado e que podem contribuir de uma forma mais saudável ao paciente. “Existem produtos modernos e bem prescritos por um médico especialista e que podem trazer bons resultados sem dependência”, finalizou.

O QUE DIZ A SECRETARIA DE SÁUDE?

Em Cordeirópolis, a população entre 25 anos a 70 anos são as mais afetadas e a utilização do clonazepam dentro da categoria de psicoativos é o mais comum. Conforme a secretária de saúde, Jordana Cassetário, a situação de desemprego e outras decepções levam essa faixa-etária a utilizar o remédio.   Ela explica que o município segue as exigências e controle dessa medicação e ressalta que diversos serviços são oferecidos dentro da rede. O paciente pode contatar os postos de Saúde da Família e assim receber uma atenção especial que conta com uma rede integrada de serviços.

“Em nosso município trabalhamos em conjunto com o CAPS, contamos com os psicólogos na rede e realizamos um trabalho em conjunto com os médicos da saúde da família, onde acolhe esses pacientes, além disso temos também o NASP que é um núcleo de apoio que trabalha com toda a família do paciente oferecendo toda uma agenda e soluções saudáveis”, explicou Jordana.

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