A prefeita de Cordeirópolis, Cristina Saad, anunciou nesta quinta-feira (5), por meio de suas redes sociais, a nomeação de Marco Gomes da Silva como novo presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). A mudança ocorre após apenas cinco meses da gestão de Pedro Alberto Caes, que, segundo a chefe do Executivo, assumirá uma nova função dentro da autarquia — embora o novo cargo ainda não tenha sido oficialmente divulgado.
Nos bastidores, a informação é de que Pedro passará a atuar como diretor técnico, mantendo vínculo com a gestão. A movimentação, no entanto, reacende discussões políticas e levanta questionamentos sobre a estabilidade na condução de um dos serviços mais essenciais da cidade.
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Marcos Gomes não é um nome novo na administração pública municipal. Ele integrou a gestão do ex-prefeito Adinan Ortolan, tendo atuado como secretário de Desenvolvimento e, inclusive indo até a China sob a alegação “em busca de novas empresas para se instalarem ao município” posteriormente, assumiu como assessor executivo do próprio SAAE. Durante aquele período, inclusive, respondeu interinamente na autarquia em um dos momentos mais delicados da história recente da cidade: a crise hídrica; e que em sua visão como gestor; seria obrigatória a captação emergencial da Represa Ramenzoni, gerando reclamações generalizadas da população devido ao forte odor da água, comparado por muitos ao cheiro de peixe.
O episódio foi alvo de investigação pelo Ministério Público e de ampla discussão nas redes sociais, especialmente no grupo “Mobiliza”, onde centenas de moradores manifestaram descontentamento com a medida adotada. À época, a gestão municipal defendia a ação como necessária diante do cenário crítico.
Agora, Marcos retorna ao comando do SAAE com a missão de garantir o abastecimento e manter a qualidade do serviço prestado à população. Sua nomeação ocorre em um momento estratégico, e, segundo fontes ligadas ao meio político, já era cogitada nos bastidores como parte de articulações de apoio à atual prefeita durante o período eleitoral.
A expectativa da população e de lideranças políticas é que a escolha traga estabilidade à autarquia e não represente retrocesso na condução de um serviço tão sensível como o abastecimento de água. O Portal JE10 seguirá acompanhando de perto os desdobramentos da nova gestão e os impactos das decisões administrativas.
Água é um direito essencial — e sua boa gestão é responsabilidade de todos, principalmente de quem assume o comando.
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