Queimadas na cidade podem estar ligadas à extração ilegal do minhocuçu

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Pelotão Ambiental investiga as queimadas na cidade

O Pelotão ambiental vem investigando as constantes queimadas ocorridas na cidade de Cordeirópolis, e de acordo com a equipe, esse fogo criminoso pode estar ligado com a extração de minhocuçu, o qual é vendido aproximadamente a R$ 1,00 cada minhocuçu à pescadores. A queimada ocorre para que consiga extrair a minhoca da terra.

Loja Barbosa (3)

Na manhã do dia 19 de setembro, o Pelotão Ambiental flagrou um senhor extraindo o minhocuçu em área de queimada próximo ao Jardim Lise.

O mesmo foi conduzido para a delegacia e responderá pelo crime ambiental de extração ilegal de minhoca em extinção.

Minhocuçu

A extração do minhocuçu tem sido feita, em grande parte, sem critérios. Os chamados minhoqueiros ateiam fogo em matas, pastos e até mesmo lavouras, para limpar os terrenos, cavar buracos e coletar o animal. Essa conduta já colocou o minhocuçu na lista dos animais ameaçados em extinção.

Um outro agravante que coloca essa espécie em risco de extinção é que ela tem baixíssimas  taxas reprodutivas, pois leva dois ou três anos para chegar à fase adulta e coloca somente dois ou três ovos por ano. Até o momento, todas as alternativas de criá-lo em cativeiro não obtiveram sucesso.

O minhocuçu elimina húmus, matéria orgânica rica em nutrientes, ideal para o cultivo de fruteiras e hortaliças. Elementos como nitrogênio, fósforo, cálcio, potássio e magnésio, estão muito presentes no húmus, além dele conter extensa flora bacteriana. Essa matéria orgânica é muito utilizada por floricultores, jardineiros, paisagistas e horticultores. Fonte: Peixe Vivo.

 

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