De acordo com a mãe houve ato de racismo, por ela ser negra e a filha branca
Com tantas tecnologias e o avanço em inúmeros assuntos, quando se chega um assunto desses à redação do Portal JE10 é de gerar indignação. Fato ocorreu na data do dia 13 de maio, por volta das 12hs na rodoviária de Cordeirópolis.
A mãe Claudiane de Oliveira, 31 anos, estava juntamente com sua filha de nove anos à espera do ônibus na linha suburbana rumo à cidade de Limeira, pois tinha uma consulta marcada há dois meses com o oftalmologista.
Ao tentar embarcar no ônibus, o motorista da empresa barrou alegando que seria impossível ambas serem filhas, já que a mãe é negra e a menina branca.
De acordo com informações lavradas em boletim de ocorrência, ela descreveu que o motorista relatou: “Não tem como ser sua filha, você é preta e ela é branca”.
Claudiane afirma que apresentou o documento de registro escolar, mas ele ignorou e não deixou embarcar.
“Passei uma humilhação enorme, jamais esperaria uma atitude dessas, no entanto, que fui até a delegacia e registrei um boletim de ocorrência e entrarei na justiça, pois não é justo, fui muito humilhada, várias pessoas olhando e ele ignorou e foi grosso”, explicou a mãe.
Nas informações do boletim de ocorrência descrevem que Claudiane não estava com a certidão de nascimento e sim com o registro escolar.
A redação do Portal JE10 entrou em contato com a empresa e recebeu a seguinte informação:
“ A concessionária, tão logo tomou conhecimento do assunto, abriu sindicância interna para apurar a veracidade da informação. Em depoimento tomado junto ao motorista, o profissional nega de forma veemente o fato. Mas, como a transportadora não compactua com esse tipo de atitude, tomará todas as medidas cabíveis, sejam administrativas e judiciais, para buscar a verdade sobre o fato relatado", explicou a empresa.