Jantar político gera tensão entre Executivo e Legislativo: Paulo Moraes é cotado para presidência da Câmara

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Em um encontro marcado por articulações e tensões, o cenário político de Cordeirópolis ganhou novos contornos na noite da quinta-feira (26). Durante um jantar envolvendo os nove vereadores eleitos e a prefeita eleita Cristina Saad, foi definido, pelo menos temporariamente, o nome de Paulo Moraes para assumir a presidência da Câmara Municipal na legislatura de 2025. No entanto, os bastidores revelam que o caminho até essa decisão esteve longe de ser tranquilo.

Em contato com o vereador Paulo, disse que não está 100% certo, porém, o grupo está focado e unido.

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Já a resposta de Valmir Sanches, afirmou que exercerá seu papel de vereador independente,  e está tranquilo com sua decisão.

Pressões e recusa: um impasse político

Inicialmente, tudo indicava que o vereador Valmir Sanches (União Brasil) seria o escolhido para presidir a Casa. Contudo, segundo fontes próximas à reunião, a interferência direta do Executivo nas nomeações de alto escalão, como o cargo de diretoria geral, gerou um impasse. O motivo central da controvérsia seria a tentativa de nomear a ex-mulher do vice-prefeito eleito, Anderson Hespanhol, para o cargo. Sentindo-se pressionado e sem autonomia, Valmir recuou, reafirmando que a Câmara deve atuar de forma independente e ser a principal fiscalizadora do Executivo.

Definições temporárias: união ou conflito?

Após as discussões acaloradas, o grupo fechou, até o momento, a composição da Mesa Diretora da Câmara com os seguintes nomes:

  • Presidente: Paulo Moraes
  • Vice-presidente: Vilson Caleffi
  • 1º Secretário: Valmir Sanches
  • 2º Secretário: (ainda a definir)

A escolha final será oficializada em 1º de janeiro, data da posse, mas nos bastidores já se fala que alterações ainda podem ocorrer até lá.

Independência e união: o que espera a população

O episódio expõe um alerta importante: Executivo e Legislativo devem caminhar de forma independente, mas em harmonia, sempre em benefício da população. Interferências, disputas por cargos e pressões políticas prejudicam não apenas a governabilidade, mas a confiança pública nos representantes eleitos. É fundamental que os vereadores mantenham sua autonomia para fiscalizar e legislar, enquanto o Executivo deve focar na gestão e execução de políticas públicas.

A população de Cordeirópolis estará de olho, esperando que a união entre os poderes seja genuína, sem interferências que comprometam as responsabilidades de cada um. Afinal, o futuro da cidade depende de um trabalho conjunto, mas respeitando os limites de atuação de ambos os lados.

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