O cordeiropolense de 35 anos, André Cris de Oliveira Silva, mais conhecido como “Dedé” procurou a reportagem do Portal JE10 informando que está sendo prejudicado por ter um apelido comum na cidade, e que está sendo confundido com outra pessoa.
“Meu apelido de Dedé foi dado por um tio e nos últimos tempos estou sendo prejudicado por isso, pois outra pessoa com o mesmo apelido andou praticando furtos na cidade e estão me acusando de atos que não cometi. Moro há 31 anos na cidade, muitas pessoas me conhecem e, infelizmente está atrapalhando em meu emprego, já que trabalho como vigia”, informou André.
De acordo com André, ele foi chamado para ser ouvido na delegacia diante de tais acusações, onde conseguiu comprovar que nos dias dos furtos e horários ele estava trabalhando, porém, algumas pessoas o barram nas ruas questionando por ter o apelido de Dedé.
“Eu só quero que se faça justiça, e não posso ser discriminado e acusado por atos que não cometi, gostaria que as pessoas soubessem que não sou eu que estou cometendo esses crimes, estou me defendendo e que as portas de emprego possam se abrir pra mim, pois isso está me prejudicando”, salientou André.
De acordo com as informações na delegacia, uma pessoa foi presa por receptação e a mesma declarou que quem vendeu os objetos foi um homem com apelido de Dedé, com tais dados, passou a ouvir as pessoas com esse mesmo apelido.
“Se temos esses dados em mãos, vamos ouvir todos que tenham o mesmo apelido, e se existir mais que um, vamos ouvindo até chegar ao culpado”, informou a delegacia.
André irá se casar neste mês de novembro, e disse à reportagem que precisava esclarecer esse fato para que consiga iniciar uma nova trajetória em sua vida.