Equipes policiais de Limeira e Cordeirópolis prenderam o influencer carioca
Os policiais civis de Limeira e Cordeirópolis prenderam nesta terça-feira (22) o influencer carioca acusado em praticar golpes na venda de bolsas de luxo. Em setembro de 2021 uma cordeiropolense foi vítima do golpe, onde comprou pelo site uma bolsa de grife e pagou R$ 5 mil, mas não recebeu o produto.
A polícia investiga o influencer e há a suspeita que já tenha praticado o golpe em mais de mil vítimas.
Bruno Maffei vendia os produtos pelas redes sociais. Nas propagandas da página, haviam explicações sobre a originalidade dos produtos, incluindo certificados, caixas, selos e etiquetas da famosa marca, e em conversas por meio de aplicativo, o responsável pelas vendas passava confiança na consumidora, que acreditava estar em uma transação negocial segura e proveitosa.
A partir do momento do registro de boletim de ocorrência em Cordeirópolis, a polícia iniciou a investigação chegando ao titular das plataformas utilizadas para enganar os consumidores com venda de bolsas falsas de grife, ou por não entregar a mercadoria, o famoso Bruno MaffeiI, é conhecido como membro da alta sociedade carioca, inclusive já participou de reality show naquela cidade.
Prisão
Diante das investigações chegou ao endereço do acusado, um apartamento localizado de frente pro mar, de alto padrão. Equipes de Cordeirópolis e Limeira com apoio operacional da CORE (Coordenadoria e Operações e Recursos Especiais) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, entraram no interior do apartamento localizado no quarto andar e cumpriram o mandado de busca e apreensão. Durante a diligência o acusado tentou jogar dois celulares pela janela, mas foi contido pelos policiais civis que conseguiram imobiliza-lo e apoderar-se dos aparelhos para investigações.
Foram encontrados no apartamento: duas bolsas, provavelmente originais, com os certificados de originalidade, que poderiam ser utilizadas para os anúncios nas redes sociais e mais 13 chips de telefones celulares, que serão examinados. De acordo com os policiais a suspeita é que podem estar atrelados a ligações para bancos, onde o acusado se identificava como terceiros. Foi apreendido ainda a quantia de R$ 2.500 em dinheiro, além de cinco CNHs e mais um cartão bancário, vinculado a conta digital aberta a partir de cadastro falso e documento original de terceiros, o qual será investigado se são integrantes ou não de eventual associação criminosa.
Ele responderá em liberdade e a polícia continuará na investigação.