Biden deporta mais brasileiros que Trump: um olhar sobre os números e políticas de imigração

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As políticas de imigração dos Estados Unidos continuam a ser um tema central nos debates, especialmente no que diz respeito à deportação de brasileiros. Um levantamento recente divulgado pela revista Oeste aponta que o governo de Joe Biden deportou mais brasileiros do que o de Donald Trump, desafiando a narrativa de que as políticas de imigração do atual governo seriam mais severas.

De acordo com os números, durante o governo Biden, entre 2021 e 2024, foram deportados 7.168 brasileiros. Esse número supera os 6.776 brasileiros deportados na gestão Trump, entre 2017 e 2020. Além disso, o ano fiscal de 2024 registrou 271.484 casos de deportações gerais, um número expressivo e maior até mesmo do que o pico registrado em 2014, que teve 368.644 deportações .

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Motivos das deportações

Entre os principais fatores que levaram às deportações estão práticas de crimes, ameaças à segurança pública e violação das condições de visto, como a permanência além do tempo permitido. Esses motivos têm sido foco constante de operações realizadas pelas autoridades americanas. Na última quinta-feira (23), por exemplo, a Casa Branca anunciou uma operação que verificou na detenção de 538 pessoas, seguida pela deportação de centenas delas.

Comparação entre as políticas de Biden e Trump

Enquanto Donald Trump prometia conter a imigração ilegal, chamando-a de “emergência nacional”, e já no primeiro dia de sua presidência assinou ordens executivas para fortalecer o controle das fronteiras, Biden manteve ações significativas nesse âmbito. Apesar de uma retórica mais moderada, os números mostram que o governo atual não prejudica as deportações de brasileiros e, em alguns casos, até intensifica as operações.

O jornal Gazeta do Povo trouxe outro dado relevante: até 10 de janeiro de 2025, o governo brasileiro recebeu 32 voos fretados com 3.660 brasileiros deportados dos EUA durante a gestão Biden. Esses voos, enviados para o aeroporto de Confins (MG), seguem o padrão de transporte com uso de algemas, gerando críticas sobre a forma como os deportados são tratados.

Impacto no Brasil e contradições

Segundo informações da BH Airport , administradora do aeroporto de Confins, esses voos foram realizados de janeiro de 2023 a janeiro de 2025. Entretanto, a narrativa do governo brasileiro, apresentada por declarações do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem enfrentado contradições. Desde que assumiu a massa, os EUA já enviaram 17 voos de deportação de brasileiros, o que reflete a continuidade das ações, independentemente de mudanças na liderança política nos Estados Unidos.

Debate eleitoral nos EUA e reflexos internacionais

O tema das deportações e da imigração ilegal também foi amplamente debatido nas eleições americanas. As políticas migratórias sempre geraram forte polarização, com republicanos e democratas adotando abordagens diferentes, mas, na prática, muitas das medidas continuam semelhantes no tratamento dos imigrantes brasileiros.

Embora a retórica de Trump fosse mais direta e combativa, os números mostram que Biden, mesmo com um discurso mais diplomático, intensificou ações que impactam diretamente os brasileiros. Isso levanta questões sobre como os EUA gerenciam a imigração e como o Brasil pode atuar para oferecer suporte aos deportados e regularizar a situação dos brasileiros que buscam oportunidades no exterior.

As estatísticas e os relatos deixam claro que, embora a retórica política varie, a prática das deportações segue sendo uma realidade que afeta milhares de brasileiros anualmente. O debate sobre a imigração ilegal e as condições de deportação continua sendo um tema urgente, com desdobramentos que impactam tanto os EUA quanto o Brasil.

"Brasileiro conta experiência de 6 anos nos EUA"

O Portal JE10 conversou com um brasileiro que viveu por seis anos nos Estados Unidos e trouxe um relato sobre a crescente insegurança no país e os impactos da imigração ilegal. Apesar de não ter entrado no país ilegalmente, ele decidiu deixar os EUA com a família por conta do aumento da violência e da instabilidade gerada pela entrada desenfreada de imigrantes ilegais, dentre eles criminosos que atravessavam a fronteira sul do pais.

Marcelo Leite e familia deixaram os Estados unidos e se mudaram para Nova Zelândia, procurando mais seguranca e tranquilidade.
"Nos entramos legalmente nos EUA, e nao tínhamos intenção de nos mudar, mas a crescente sensação de insegurança não nos deixou mais confortaveis, já que a cada dia aumentava o número de imigrantes que entravam no país sem autorizacao, e sem checagem de origem ou antecedentes criminais, um clima de insegurança tomou conta da cidade onde viviamos com recorrentes problemas de violencia relacionado ao problema, a situação era muito pior nas grandes cidades".

A família ainda destacou uma questão delicada: o impacto das deportações em imigrantes ilegais, mesmo aqueles que não cometeram crimes graves.

Atualmente, o foco das autoridades são os imigrantes ilegais que cometeram crimes ou que estejam sendo procurados pela policia, mas se esses criminosos estiverem acompanhados por imigrantes ilegais também podem ser abordados mesmo que não tenham cometido crimes comuns, acaba sendo deportado também. Ja que ter entrado ilegalmente no país já configura crime federal".

Agora Marcelo e familia , preparam-se para uma nova etapa em Portugal, onde seguirão em busca de segurança e estabilidade. Apesar de sua saída, ele acredita que as deportações são necessárias para conter a crise de imigração.

"Sou a favor das deportações. Do jeito que as coisas estavam, eram insustentáveis para os americanos, uma questao de seguranca nacional."

 

 

Fontes Dados: revista Oeste e Gazeta do Povo

 

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