Pesquisa de Cristina Saad está irregular e deve ser retirada do ar sob pena de multa de R$ 10 mil
Conforme o Portal JE10 já publicou na sexta-feira,04, em que o Ministério Púbico, através da promotora Aline Moraes, se manifestou por evidenciar fraudes em pesquisa suspeita, a juíza Juliana Silva Freitas confirmou neste sábado, 05, e também pediu a suspensão da divulgação da pesquisa veiculada pela candidata Cristina Saad (União Brasil).
Para a magistrada, tais vícios podem ensejar desvio na lisura da pesquisa eleitoral e podem ocasionar nefastos efeitos ao sadio trâmite eleitoral que se pretende proteger.
“Defiro a liminar pleiteada, determinando à representada que suspenda a divulgação do resultado da pesquisa impugnada, sob pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 10.000,00. Indefiro, outrossim, o pedido de informar no site da representada a suspensão da pesquisa, pois extrapola a jurisdição eleitoral”.
A coligação “Cordeirópolis não pode Parar” da candidata Fátima Celin (MDB) entrou com pedido de tutela de liminar de urgência apontando irregularidades no registro.
Esta é mais uma tentativa em soltar uma pesquisa suspeita em Cordeirópolis, ambas com o pedido em nome do jornalista limeirense Cauê Pixitelli. A primeira que foi barrada, a empresa responsável era Instituto Vox América Latina e esta segunda está com o nome de Instituto Vox Brasil Opinião e Pesquisas LTDA (908780-2024).
Segundo reportagem do jornal Gazeta de Limeira, o Instituto é investigado em outras cidades como Sumaré e Rio Claro por suspeitas de manipulação de dados. Em Limeira o juiz Rilton José Domingues suspendeu por apontar graves irregularidades e veracidade dos dados.