Educadores de Cordeirópolis recebem capacitação do Teatro de Fantoches

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Profissionais de escolas municipais e CEIs usarão kits de bonecos para atividades lúdicas com as crianças

 

Loja Barbosa (3)

Cerca de 70 educadores sociais de oito escolas de Cordeirópolis receberão capacitação com uso de bonecos como instrumentos na pedagógica nas instituições.

Cerca de 740 crianças serão beneficiadas com os 16kits feitos pelo Grupo Primavera. De acordo com a entidade, o projeto Teatro de Fantoches, tem o objetivo voltado à valorização da infância utilizando o lúdico no processo de aprendizagem, permitindo aos educadores direcionar atividades de acordo com a faixa etária e a capacidade da criança.

Nesta etapa, os educadores de Cordeirópolis participarão de capacitação teórica e prática para uso dos fantoches. Serão realizadas capacitações nos dias 09 e 23 de agosto e no dia 25 de outubro, sempre das 17h às 20h, na Escola Geraldo Apparecido Rocha, localizada à rua dos Cravos, 145, Jardim Eldorado, e os educadores receberão um certificado com a carga horária realizada.

A capacitação é o momento de chamar a atenção e encantar os educadores por ser o primeiro contato com os bonecos. Com um kit completo de fantoches produzido pelo Primavera, formado por 16 bonecos, os profissionais estarão aptos a utilizar diferentes métodos de manipulação e contação de histórias. Será então o momento de surpreender as plateias de crianças.

“O objetivo do projeto é capacitar o agente cultural para que, com o uso dos fantoches, desenvolva com as crianças a aprendizagem, criatividade, socialização, respeito, expressão oral e artística, com interação e imaginação constantes, por meio da contação de histórias, confecção e manuseio dos fantoches e, também, de pesquisa e criação das histórias e apresentações teatrais”, explica a gestora executiva do Primavera, Ruth Maria de Oliveira.

Nas mãos do professor e da criança, os fantoches são instrumentos poderosos: ao usá-lo, o brinquedo cria vida e consegue entrar na imaginação da criança de forma rápida e prazerosa. “Levar essa experiência à sala de aula pode atrair a atenção, despertando o interesse, a motivação e o envolvimento no conteúdo abordado. “O que fazemos é apresentar o projeto de forma alegre e lúdica para cativar o educador com o material e, na etapa seguinte, ele irá encantar seus alunos”, diz a gestora da instituição.

Na capacitação, os educadores são apresentados inicialmente aos tipos de fantoches existentes, a forma de manipular, os cenários, as posições do narrador e dos personagens. Na sequencia, ingressam no mundo dos fantoches e das histórias, entendendo como abordar cada tipo de história na sala de aula. Segundo Ruth Oliveira, “trabalhar com fantoches não é somente manipular o boneco, cantar uma música ou mesmo brincar com eles. Envolve técnicas de narração oral cênica, entendendo o processo de interatividade com o público e a criatividade na construção e adaptação de histórias”.

O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet, o Teatro de Fantoches foi criado pelo Grupo Primavera e utiliza o lúdico no processo de aprendizagem, permitindo aos educadores direcionar atividades de acordo com a faixa etária e a capacidade da criança. O projeto, já realizado em 15 cidades brasileiras, conta na edição de 2023 com o patrocínio das empresas DHL, EagleBurgmann, LibraPort, TozziniFreire Advogados, Pronutrition, Cerâmica Carmelo Fior e Fundação Educar.

Sobre o Grupo Primavera

Em 41 anos de existência, o Grupo Primavera atingiu a marca de mais de 11 mil atendidos por meio de seus programas de educação complementar, cultural e profissional, com o objetivo de reduzir os riscos sociais aos quais estão expostos, capacitando-os e trabalhando para torná-los cidadãos ativos na sociedade. Oferece aos atendidos conteúdos pedagógicos inovadores e princípios relevantes como pontualidade, respeito, participação, colaboração, organização, disciplina, iniciativa e empreendedorismo.

A instituição, fundada em 1981, recebe crianças, adolescentes e jovens de 6 a 18 anos do entorno do Jardim São Marcos. O ingresso no Primavera segue critérios como perfil socioeconômico vulnerável e a necessidade dos atendidos estarem matriculados na rede pública de ensino. 

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