Cerca de 80 funcionários demitidos cobram acertos e denunciam descaso de empresa Incefra em Cordeirópolis

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A crise vivida por funcionários demitidos da unidade da Incefra (Grupo Fragnani), em Cordeirópolis, tem gerado indignação. De acordo com relatos de ex-funcionários recebidos pela redação do Portal JE10, cerca de 80 trabalhadores foram desligados entre o final de abril e início de maio e até o momento não receberam suas verbas rescisórias de forma integral. O número de funcionários não foi confirmado oficialmente pelo Sindicato.

Segundo um grupo de ex-colaboradores, as demissões ocorreram no final de abril e, no dia 9 de maio, um acordo foi firmado entre a empresa e os funcionários, estabelecendo o parcelamento das rescisões. No entanto, apenas a primeira parcela foi paga. Já neste mês de junho, um novo comunicado da empresa informou que os pagamentos só serão realizados mediante autorização judicial.

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“Estamos de mãos vazias, sem qualquer previsão de quando receberemos o que é nosso por direito. São pais e mães de família que trabalharam por anos e agora estão sem qualquer respaldo”, relatou uma das ex-funcionárias em contato com o JE10.

Os ex-funcionários relatam ainda que o FGTS não foi pago corretamente e que muitos enfrentam dificuldades para arcar com as despesas do dia a dia. O grupo busca apoio junto ao Siticecom (Sindicato dos Ceramistas de Limeira e Região), que já foi acionado e deverá se manifestar oficialmente nos próximos dias.
Procurado pelo Portal JE10, o Siticecom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Cerâmicas e Construção de Limeira e Região) confirmou que já acionou a empresa e está acompanhando o caso.

Em nota, o sindicato informou:

“O Siticecom já está tomando todas as providências legais e necessárias para garantir os direitos dos trabalhadores. O departamento jurídico está atuando para que a situação seja resolvida no menor prazo possível. O sindicato segue à disposição dos trabalhadores e reitera seu compromisso com a categoria.”, explicou o advogado, Anderson Silva.

A situação se agravou após o Grupo Fragnani entrar em processo de Recuperação Judicial. Em comunicado enviado aos ex-funcionários, a empresa informou que, por força de decisão judicial, não está autorizada a realizar qualquer pagamento sem anuência do juiz do caso, sob pena de cometer crime. Documento foi enviado pelos ex funcionários a redação do JE10.

“A empresa está proibida de realizar os pagamentos sem autorização judicial, sob pena de cometer crime. Já foi solicitado ao juiz a autorização para continuar com os pagamentos, mas infelizmente o juiz ainda não analisou o pedido. Portanto, a liberação dos pagamentos depende exclusivamente da decisão do juiz responsável pelo caso.”, está em comunicado da empresa.

A situação atinge diretamente trabalhadores da cidade, que agora aguardam uma posição da justiça e da própria empresa para receber seus direitos.

A reportagem continuará acompanhando o caso e atualizando os leitores à medida que novos desdobramentos forem confirmados.

 

 

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