Agressão de vereador gera gastos e processos há 5 meses

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MP, Justiça, Legislativo e gastos com dinheiro público estão em discussões que envolvem vereador  

Mais uma ação que envolve o vereador David Rafael Sabino de Godoy (PL) após ele ser acusado por agressão a uma moça no mês de novembro de 2022 deve ser analisada pelo MP nos próximos dias.

Loja Barbosa (3)

Na tarde desta terça-feira (18), mais um questionamento do Ministério Público de Cordeirópolis, através da promotora Aline de Moraes. Desta vez é pela contratação do escritório de advocacia, onde ela pede informações por tomar conhecimento de dois fatos: primeiro houve o registro através do mandado de segurança impetrado pelo vereador contra ato do presidente da comissão que o processa no âmbito da Casa de Leis local; e o segundo por denúncia anônima alegando possível ilegalidade na contratação de escritório de advocacia pela Comissão que conduz o procedimento administrativo que pode resultar com a cassação do vereador.

Entre idas e vindas, iniciou com a criação da comissão  processante, onde investiga suposto ato de decoro parlamentar em 2022, no começo do ano, após ser cancelada, a câmara criou uma nova comissão processante em fevereiro de 2023. Neste mês de abril, a sessão pública foi marcada para discutir o caso, mas através de pedido de mandado de segurança do vereador David contra o presidente da Câmara, José Antonio Rodrigues (MDB) e ao presidente da comissão Paulo César Morais de Oliveira (PL) foi suspensa após representação do MP e da juíza Juliana Freitas.

A promotora solicitou todas as informações que envolvem os procedimentos tomados pela Comissão, bem como a manifestação do parlamentar envolvido.

O fato já corre há cinco meses e desde então, o caso não chegou a uma solução e enquanto isso, é visível que tudo gira em torno de uma ação "particular", mas que avalia ação de quebra de decoro parlamentar,  mas que está provocando “danos” públicos, gastos aos cofres públicos, pois no site da Transparência da Câmara Municipal, há o valor da empresa contratada que passa dos R$ 60 mil, sem contar os gastos “políticos” aos demais , pois todo esse tempo vem girando em torno de toda essa ação.

A cada publicação de ação que não chega a um resultado, os internautas trazem sua indignação:

“Lamentável, ainda mais sabendo que não vai dar em nada isso. Querem lutar contra a violência, porém se passar pano para isso vai ficar feio, pode inclusive parar de fazer campanhas contra a violência”, disse um internauta nas redes.

“Esse vereador deveria ter vergonha na cara, isso sim. Vamos esperar a próxima eleição e ver qual será a campanha dele…. Uma delas eu posso imaginar… votem em mim, eu bato em mulher, eu não respeito às leis e quero continuar fazendo isso, que eu não sou punido rsrsrs” desabafou outra internauta.

O Portal JE10 vem acompanhando o caso e, desde novembro de 2022, deixa claro que repudia toda e qualquer ação de violência contra a mulher. No entanto, aguarda que a justiça seja feita de forma clara e objetiva, sem tomar partido de lado A ou B.

 

 

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