Aedes aegypti se adapta e passa a se reproduzir em água suja, afirma especialista

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Eliminar água parada é a forma de combater ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana

 A temporada de chuvas vem aumentando e há alerta diante do aumento no número de casos de dengue este ano em relação a 2021.

Loja Barbosa (3)

Segundo Natalia Verza Ferreira, cientista, doutora em Genética e Biologia Molecular e diretora da Oxitec do Brasil, a sociedade precisa redobrar a atenção, pois o Aedes aegypti tem se adaptado e descoberto novas formas de se reproduzir, inclusive em água suja, o que não ocorria há alguns anos. Com isso, as notificações de contaminação pelas doenças transmitidas pelo mosquito (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana) têm aumentado.

 Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que as notificações da doença no Brasil subiram quase 185% entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado, alcançando a marca de 1,3 milhão registros. Neste período, houve 909 mortes.

 Para a especialista, além dos cuidados diários para evitar o acúmulo de água em lugares ou objetos que podem se tornar criadouros, é preciso atualizar os protocolos de controle do Aedes aegypti descritos no Programa Nacional de Combate à Dengue (PNCD), incorporando soluções sustentáveis que já foram, inclusive, aprovadas para uso no Brasil, como o Aedes do Bem™ -- inseto com genes autolimitantes que auxilia no controle do mosquito Aedes Aegypti de forma segura e ambientalmente sustentável. Segundo ela, esse é um esforço coletivo, que deve reunir a população, empresas e o poder público.

Cordeirópolis

Em Cordeirópolis, há um total de 500 notificações, ou seja, suspeitos, os casos positivos somam 263; o importado (01); Casos negativos (237). O jardim Progresso é o bairro com maior número de registros (112), seguido dos bairros São Luiz e São Francisco (48); Planalto (39); Centro (34); Cascalho (14); Jardim Cordeiro (11) e Jardim Eldorado (05).

Dados são da Vigilância Epidemiológica do dia 01/11/2022.

 

Fonte Dengue:  Natalia Verza Ferreira, cientista, doutora em Genética e Biologia Molecular e diretora da Oxitec do Brasil

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