MPE pede cassação de diploma da chapa eleita em Cordeirópolis por irregularidades na campanha eleitoral

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) representada pelo promotor André Mangino Alencar Laranjeiras, protocolou uma ação solicitando a cassação do diploma da prefeita eleita de Cordeirópolis, Cristina Saad, e de seu vice Anderson Antonio Hespanhol,   devido a irregularidades na captura e nos gastos de recursos durante a campanha eleitoral de 2024. A base legal da ação é o artigo 30-A da Lei nº 9.504/1997 , que prevê a anulação do diploma em caso de captura ou gastos ilícitos.

Irregularidades apontadas pelo MPE

Loja Barbosa (3)

O MPE destacou problemas graves na prestação de contas da campanha, incluindo:

  1. Uso indevido de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC):
    • Transferências de R$ 14.634,00 para materiais de campanha de candidatos de outros partidos (PP, AVANTE, AGIR, PSD e PMB), violando normas eleitorais.
  2. Doação incompatível com renda:
    • Uma doação de R$ 2.800,00 foi considerada incompatível com os rendimentos da doadora, ultrapassando o limite legal de 10% da renda bruta anual. A doadora pode ser multada.
  3. Despesas não justificadas:
    • R$ 663,13 em abastecimento de veículos sem relação comprovada com a campanha.
    • Pagamentos de R$ 4.730,00 em aluguel e serviços de telecomunicações, sem documentação suficiente.

Essas irregularidades somam mais de 10% dos gastos totais da campanha , o que, segundo o MPE, compromete a regularidade do pleito, independentemente do impacto direto no resultado.

Resposta de Cristina Saad

A prefeita eleita Cristina Saad afirmou que ainda não foi oficialmente notificada sobre a ação.

Reportagem anterior do Portal JE10

Em dezembro, o Portal JE10 já havia noticiado que a Justiça Eleitoral acordou inconsistências nas contas da campanha da chapa vencedora. Entre os pontos levantados estavam justamente os problemas que agora embasam a ação do MPE.

Próximos passos e possíveis desdobramentos

Próximos passos e possíveis desdobramentos

Caso a Justiça Eleitoral considere irregularidades graves o suficiente para cassar o diploma, e consequentemente o mandato, pode haver o pedido na execução de uma nova eleição.

Enquanto isso, há os trâmites de defesa. Para essa ação a juíza Juliana Silva Freitas deu o prazo de cinco dias para defesa.

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